METRO GRATUITO PARA DESEMPREGADOS

CPTM e Metrô disponibilizam bilhete gratuito para desempregados

Você está desempregado entre 1 a 6 meses? Sabia que a CPTM e Metrô dão isenção de tarifa por até 3 meses pra você?
Isso mesmo, se você foi demitido sem justa causa e trabalhou por mais de 6 meses na última empresa você pode receber a isenção da tarifa.
Quem está sem emprego sente no bolso os custos de procurar uma vaga de trabalho. Pensando nisso, a CPTM e o Metrô disponibilizam um passe especial para quem foi demitido sem justa causa e está em busca de uma nova oportunidade.
A medida beneficia quem está fora do mercado há, no mínimo, um mês e, no máximo, seis meses. A isenção vale por três meses, não renováveis, e o bilhete especial pode ser utilizado apenas no sistemas de trens e metrô da Grande São Paulo.

Como posso me cadastrar?

É bem simples e fácil, quem utiliza a CPTM basta solicitar a Credencial para o Trabalho desempregado na Estação Barra Funda.
O posto funciona de segunda a sexta-feira das 08h às 16h, exceto feriados.

O cadastro é realizado de uma forma bem simples mediante a apresentação do seu CPF, Carteira de Trabalho e RG.
Na Carteira de Trabalho é necessário ter a baixa do último emprego e o último termo de rescisão de contrato de trabalho.

Já no Metrô, o Desempregado interessado no Bilhete Especial deve seguir com os mesmos documentos acima mencionados até a Estação de Metrô Marechal Deodoro que fica na Linha 3-Vermelha.
O posto do Metrô funciona de segunda a sexta-feira das 08h30 às 16h, exceto feriados.

Informações adicionais:

Metrô - Bilhete Especial do Desempregado
De segunda a sexta, das 8h30 às 16h (exceto em feriados e emendas)
Estação Marechal Deodoro da Linha 3-Vermelha
Informações: 0800 77 07 722

CPTM - Credencial para Trabalhadores Desempregados
De segunda a sexta, das 8h às 16h (exceto em feriados e emendas)
Estação Barra Funda
Informações: 0800 055 0121

Lista de documentos requisitados:

• CPF
• RG
• Último termo de rescisão de contrato de trabalho.
• Carteira de trabalho com a baixa do último emprego.

INFORMAÇÃO

Projeto de Lei propõe a distribuição obrigatória de sacolas recicláveis em espaços públicos

Assunto será debatido pelo Poder Legislativo de Presidente Prudente durante a sessão ordinária desta segunda-feira (25).

ntre os assuntos indicados para debate na sessão ordinária desta segunda-feira (25), no Plenário Doutor Francisco Lopes Correia, na Câmara Municipal de Presidente Prudente, está a possível disponibilização obrigatória de sacolas recicláveis para lixo em locais públicos da cidade, como o Balneário da Amizade e o Parque Ecológico Cidade da Criança. O encontro tem início às 20h.

Caso o projeto de lei seja aprovado, as empresas ou concessionárias de serviço público de limpeza urbana serão obrigadas a disponibilizar sacolas recicláveis para lixo aos usuários em espaços públicos. Elas deverão ser colocadas nos principais acessos dos locais especificados.

Nos espaços de disponibilização das sacolas recicláveis também deverão conter placas educativas e explicativas para que o usuário entenda como usar o material, como separar o lixo, bem como onde e de que maneira destinar as sacolas com seus devidos conteúdos, como lixo orgânico e reciclável.

Conforme a justificativa, a proposta está alicerçada na proteção ao meio ambiente, que foi incluída no artigo 24 da Constituição Federal, sendo um dos temas cuja competência é concorrente entre União, Estados, Distrito Federal e municípios.

Pauta

Com um total de 52 indicações, três ordens do dia, 31 providências e informações, 56 congratulações, um cartão de prata e uma moção, a pauta do Legislativo de Presidente Prudente ainda conta com assuntos referentes a operações tapa-buracos e à manutenção em canaletas de água em diversos pontos da cidade, repinturas e melhorias no sistema viário, entre outros.

DICA DE SAÍDA CULTURAL EM CAMPINAS

Teatro de Campinas recebe duas sessões do espetáculo musical 'Dom Quixote'

Apresentações serão nesta segunda (25) e quinta-feira (28), às 20h, no Teatro Castro Mendes. Ingressos são gratuitos, mediante retirada na bilheteria uma hora antes espetáculo.

Teatro Municipal Castro Mendes, em Campinas (SP), recebe o espetáculo musical "Dom Quixote" nesta segunda (25) e quinta-feira (28), às 20h. Os ingressos são gratuitos, mediante retirada na bilheteria com uma hora de antecedência da sessão.

A montagem, encenada pela Cia Florada, do Grupo Primavera, conta a história de Bella, uma menina que não gosta de ler, mas recebe de presente um exemplar do livro Dom Quixote de La Mancha, do escritor Miguel de Cervantes. A menina se envolve tanto com a história que é transportada para a Espanha, onde fica na casa do próprio Dom Quixote.

Serviço

  • Espetáculo musical "Dom Quixote"
  • Quando: segunda (25) e quinta-feira (28), às 20h
  • Onde: Teatro Municipal José de Castro Mendes - Rua Conselheiro Gomide, 62 - Vila Industrial, Campinas (SP)
  • Quanto: ingressos gratuitos mediante retirada com uma hora de atencedência da sessão

Multa aos usuários de drogas em Campinas

Câmara de Campinas vota nesta segunda projeto para aplicar multa a usuários de drogas

Proposta de vereador do município pretende autuar pessoas flagradas em espaços públicos. Ideia causou polêmica e divide opiniões.

Câmara de Vereadores de Campinas (SP) vota, na sessão desta segunda-feira (24), um projeto de lei que pretende aplicar multa para usuários de drogas em locais públicos do município. A proposta, assinada pelo vereador Nelson Hossri (Podemos), foi aprovada pelas comissões permanentes da Casa e será discutida em primeira votação. O PL 90/17 causou polêmica nas redes sociais e divide opiniões entre grupos favoráveis e contrários à ideia.

A aplicação de multa para usuários de droga também é discutida nacionalmente. O Projeto de Lei 763/2011, de autoria do senador Sergio Souza (PMDB), prevê autuação de R$ 200 a R$ 1 mil, que será revertida para o Fundo Nacional de Drogas, de acordo com o texto. No entanto, a proposta ainda está em tramitação e a última movimentação é do dia 8 de agosto, quando o documento foi para análise da relatoria da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

No caso do projeto do vereador de Campinas, a proposta teve pareceres favoráveis da Coordenadoria de Apoio às Comissões, Procuradoria Jurídica da Câmara e Comissão de Constituição e Legalidade. Se for aprovada, será a primeira lei que trata especificamente de autuação a usuários de droga no país.

Segundo a justificativa do projeto, pessoas flagradas usando drogas em espaços públicos, como praças, parques e escolas, serão multadas em 100 UFIC’s (Unidade Fiscal de Campinas), que equivale a R$ 333. Em caso de reincidência, a punição será dobrada. “A autuação cabe recurso ou reversão em serviços comunitários”.

 

O que diz quem é a favor

De acordo com o autor da proposta, o projeto tem o objetivo preservar os espaços públicos do município, já que, segundo ele, existem muitas reclamações de incômodo dos moradores com o uso de drogas em áreas de lazer e praças de Campinas. “Não podemos preservar liberdade individual em espaços públicos, principalmente quando se trata de uso de drogas ilícitas. Essa lei vem para o bem dos locais públicos da cidade e para punir aquele usuário que incomoda a liberdade de outras pessoas”, afirmou o vereador ao G1.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/camara-de-campinas-vota-nesta-2-projeto-para-aplicar-multa-a-usuarios-de-drogas.ghtml

Celular e Metrô - combinação perigosa

Campanha orienta contra uso de celular após aumento de acidentes no metrô de SP

Ação é realizada pela ViaQuatro, que espalhou adesivos e contratou palhaços para orientar usuários na Linha 4-Amarela

A ViaQuatro, empresa que opera a Linha 4-Amarela no Metrô de São Paulo, inicia nesta segunda-feira (25) uma campanha para conscientizar os usuários do transporte sobre os riscos de usar o celular nas estações e plataformas.

A medida é tomada após o número de acidentes aumentar nos últimos anos. Em 2017, a média mensal de ocorrências está em 23,9, contra 20,8 registradas pela concessionária em 2016 e 16,3 em 2015.

Segundo a ViaQuatro, ler ou digitar no celular ou correr nas escadas estão entre as atividades que mais causam acidentes e esbarrões.

A ação contará com palhaços chamando a atenção para os riscos de ter a atenção no aparelho. Eles vão atuar nas estações Luz e Pinheiros.

Entre as dicas abordadas na ação estão evitar olhar e digitar no celular ao caminhar e ficar atento ao sinal sonoro de abertura e fechamento das portas ao embarcar e desembarcar dos trens.

Para que as mensagens da campanha alcancem maior número de pessoas, pela primeira vez, a ViaQuatro adesivou as principais escadas rolantes das estações Pinheiros e Luz em toda a extensão. No total, a linha possui 100 escadas rolantes e todas vão receber algum tipo de adesivo com mensagens de orientação.

SEXO SEM CUIDADO ESTA TRAZENDO MUITAS DOENÇAS

Casos de sífilis aumentam 1.031% em Campinas em 6 anos; veja como tratar

Os registros no Devisa saltaram de 121 pessoas em 2010 para 1369 em 2016. Só este ano já foram contabilizadas 694 ocorrências na cidade.

número de casos de sífilis em Campinas (SP) aumentou 1.031% nos últimos seis anos. A doença, com transmissão predominantemente sexual, é de notificação obrigatória. De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), os registros saltaram de 121 pessoas em 2010 para 1369 em 2016. Só este ano já foram contabilizadas 694 ocorrências.

A médica infectologista do Devisa Valéria Almeida alerta que a doença pode passar despercebida para algumas pessoas, por se tratar de uma ferida, muitas vezes pequena, e indolor. Nas gestantes doentes, inclusive, a mulher pode transmitir para o bebê.

"Essa ferida pode aparecer em qualquer região que tenha tido um contato sexual, inclusive na boca. Muitas vezes a pessoa não procura o médico por causa dessa ferida, que é indolor e que desaparece depois de uma semana", afirma a médica.

Segundo os dados divulgados pelo Devisa, considerando o número total de casos desde 2010 - 6.158 até 21 de julho -, 45,6% das pessoas contaminadas têm entre 10 e 34 anos.

Considerando a população sexualmente ativa, de 20 a 34 anos, foram 2234 casos desde 2010, ano em que a notificação passou a ser obrigatória.

Quatro fases da doença

A infectologista explica que a sifilis tem quatro fases clínicas. A sifilis primária é quando a pessoa acabou de adquirir e a doença se manifesta com uma ferida na região genital.

A secundária afeta aqueles que não identificaram e trataram a fase primária. Em até seis meses podem aparecer manchas pelo corpo, febre baixa e perda de cabelo.

Em seguida, a fase terciária só é percebida entre 10 e 30 anos após o momento em que a sífilis foi adquirida. Mais grave, podem aparecer alterações cardíacas, quadros de acidente vascular cerebral (AVC) e aneurisma de aorta.

A última forma possível de apresentação da doença é quando a pessoa tem a bactéria, mas não manifesta os sintomas. É a forma latente. Só é possível detectar com exame de sangue.

Maís informações e dados sobre o aumento da doença em Campinas esta no link abaixo:

 http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/casos-de-sifilis-aumentam-1031-em-campinas-em-6-anos-veja-como-tratar.ghtml

Aula de Musica no Projeto Guri Campinas

 Crianças, adolescentes e jovens interessados em aprender música tem até o final do mês de agosto para se inscreverem no Projeto Guri Campinas.  As atividades são gratuitas e as vagas disponíveis são preenchidas por ordem de chegada. O Projeto também oferece o instrumento musical para o aluno utilizar  durante a aula.

Para participar o interessado tem que ter entre oito anos completos e dezoito anos incompletos. Também é necessário estar matriculado no ensino regular. No município de Campinas, o Projeto Guri funciona em dois locais, no Polo Campinas AEDHA (sede da Guardinha) e Polo Campinas Nelson Mandela (CRAS  Nelson Mandela) com dias, horários e cursos específicos. 

Para efetuar a inscrição, o responsável deve comparecer num dos polos de atendimento com a cópia do RG (Carteira de Identidade) ou Certidão de Nascimento do aluno e do responsável, comprovante de residência  e Declaração Escolar de matrícula. 

No Polo Nelson Mandela, as inscrições podem ser feitas às quartas e sextas-feiras, das 13h30 às 17h30, e há vagas disponíveis para percussão e viola caipira. A sede fica na Avenida Carmem de Angelis Nicoletti, s/n, DIC V. Os contatos podem ser feitos pelo telefone (19) 3226-3312 ou pelo e-mail: polo.nelsonmadela@gurionline.com.br 

No Polo Campinas AEDHA, que fica na Avenida das Amoreiras, 165, sede da Associação de Educação do Homem de Amanhã (Guardinha), o horário de funcionamento é às terças e quintas-feiras, das 13h30 às 18h. Neste Polo ainda há vagas disponíveis para violoncelo, contrabaixo acústico, percussão e coral. O e-mail de contato é polo.campinas-guardinha@gurionline.com.br e o telefone (19) 3772- 9699.

 

 

Entendendo e refletindo sobre Cidadania

Cidadania é o que mesmo ? 

Entre na página abaixo e veja: 

https://jus.com.br/artigos/55607/o-lado-sub-da-cidadania-a-partir-de-uma-leitura-critica-da-midia

Pra começar... do que estamos falando?

 

De alguma forma a sociedade se acostuma com algumas palavras e os seus significados implícitos e consagrados pelo tempo, sacramentados pelas teorias clássicas, reafirmados nos discursos teóricos, os quais acabam se tornando inquestionáveis. Contudo, o significado das palavras pode sofrer modificações a partir do uso. A língua é viva, adaptável a cada cultura, geração, forma de existência social e o uso que se faz de uma palavra pode modificar completamente o significado para o qual foi criado.

Contudo, nem sempre as pessoas se dão conta de que o que estão dizendo pode não expressar o que significa na teoria, sobretudo porque não há questionamentos, só uso, sem crítica, sem reflexão.

Diante dessa perspectiva, a palavra cidadania é colocada em questionamento. Não exatamente sobre o seu significado clássico, aquilo que efetivamente significa, mas aquilo que a mídia tem utilizado como o significado da palavra, aquilo em que a palavra se transformou e o uso que se faz dela. A representação da cidadania pela mídia. Assim como no caso da cidadania, a mídia se apropria de determinados termos e lhes dá novo significado. 

Isso talvez não tivesse muita importância, se o subjuntivo não tivesse por trás desse significado e se aquilo que se quer dizer não fosse dito com um novo significado, mas respaldado nos conceitos antigos daquilo que efetivamente deveria ter sido dito. Fala-se algo que se quer dizer, mas para não chocar ninguém, esconde-se por trás do que deveria ser dito.

Souza (2003), firmado nas ideias de Bordieu e Taylor, explica o processo afirmando que a sociedade moderna se singulariza pela produção de uma configuração, formada pelas ilusões do sentido imediato e cotidiano que produzem um "desconhecimento específico" dos atores acerca de suas próprias condições de vida.

Sodré afirma que “habituamo-nos a entender as palavras [...] por muito pouco de seu amplo alcance semântico [...], mas a palavra guarda historicamente como reserva o sentido forte, simbólico, de afinamento ou garantia de uma posição (ética) de autonomia existencial”. (2012, p. 210). Na verdade, o signo é sempre menor e menos complexo do que aquilo que representa.

Enfim, esse estudo é guiado por uma inquietação do que a mídia apresenta como cidadão. O que é cidadania e subcidadania no discurso midiático brasileiro a partir da televisão, rádio, revistas, internet. Importante frisar que não devemos desconsiderar que o conceito de cidadania tem se modificado e se ampliado ao longo do tempo, tendo em vista estar em constante construção, uma vez que a cidadania faz referência a um conjunto de parâmetros sociais.

Ser cidadão é uma busca pela cidadania clássica de direitos e deveres consagrados pelos integrantes da cidade? A cidadania na mídia é algo real ou algo em construção a depender do que cada indivíduo representa nessa sociedade? Será que a cidadania é um sinônimo da palavra sujeito e o seu significado identitário não tem mais a importância da sua relação de direitos e deveres, mas sim de uma indicação de que representa uma pessoa?

Mas as inquietações vão além, pois, se tudo é cidadania, obter um dos pontos declarados de pertencimento social já faz de cada pessoa um cidadão? Quantos elementos constitutivos da cidadania são necessários para fazer com que uma pessoa seja considerada cidadã? A falta de um dos elementos considerados essenciais para a construção da cidadania torna uma pessoa menos cidadã, ou subcidadã? Se o direito à informação está inserido no processo de construção da cidadania, a participação dos indivíduos nos meios de comunicação de massa, com direito a voz, torna-os mais cidadãos do que aqueles que não possuem acesso? O consumo na sociedade moderna é a garantia de ser identificado como cidadão, tendo em vista que só consome quem tem dinheiro e, portanto, faz parte da cadeia de desenvolvimento social?

 

1 Pensar a palavra como ponto de desconstrução

 

Há palavras que, na esfera dos conceitos, prosperam precisamente no terreno movediço de sua própria ambiguidade. Foi assim com “cultura” desde o século XIX (vale lembrar suas quase duzentas definições arroladas por Kroeber e Kluckhon). Tem sido assim com “comunicação”. A cultura alternou sempre a ideia (antropológica) de totalidade da experiência social ou rede total de relações de sentido com a ideia (sociológica) de dimensão elevada e crítica da representação. A comunicação, por sua vez, serviu de ponte para a ideia de democratização ou popularização da cultura. Desde a década de 60 do século passado, nenhuma palavra associada às noções de modernidade, vinculação social e democracia de massa teve maior penetração no espaço público do que comunicação, apesar de sua conhecida incerteza semântica. (SODRÉ, 2013, p. 17)

Como apresentado por Muniz Sodré, pensar os termos como forma de reconstruir as apropriações de significado na sociedade é algo, de certa forma, comum, nas ciências da comunicação. Além dos termos citados, poderemos tomar como exemplo um questionamento sobre a forma de recepção dos produtos dos meios de comunicação de massa e seus efeitos na sociedade, aquilo que, de fato, é passado para a população sob o título de cultura de massa, ou indústria cultural, ou ainda, como prefere chamar Bosi (1999, p. 320), cultura para as massas. Tuzzo afirma que:

Para pensarmos sobre a recepção de mensagens pela massa, importante resgatar a discussão sobre a troca do termo cultura de massa, proposto por Theodor W. Adorno no início de 1947, quando o pensador substituiu a nomenclatura para indústria cultural, na sua obra produzida em parceria com Max Horkheimer. Para eles, o termo indústria fazia alusão ao complexo de produção de bens simbólicos, introduzindo a idéia de produção em série para a cultura; o termo cultural foi adotado para elucidar o tipo desses bens. (TUZZO, 2005, p. 37)

Para citar outro exemplo, o binômio opinião pública também é alvo de inquietação sobre aquilo que significa e a forma como é apropriado pelos discursos midiáticos. Opinião pública é um binômio de domínio lingüístico para toda a sociedade, porém de conhecimento para poucos. Suas aplicações nos discursos cotidianos da mídia e dos atores sociais nem sempre traduzem seu real significado. Sua forma de construção nem sempre representa a vontade e as ideias da grande massa, mas sim refere-se a uma relação com públicos, muito mais no sentido de opinião de públicos distintos e não de publicização dos conceitos. (Sobre isso ler Deslumbramento Coletivo, TUZZO, 2005).

Dentro dessa perspectiva há uma inquietação sobre a cidadania no Brasil e a sua relação com os discursos da mídia. Para pensarmos sobre o significado da cidadania, podemos nos guiar pelos estudos de Bordenave (2009), primeiramente sobre o símbolo, como algo que “nasce da necessidade que temos os humanos de partilhar, com os outros, o que pensamos e sentimos” (2009, p. 40), avançando para os signos “que são qualquer coisa, ou estímulo físico, utilizados para representar objetos, qualidades, ideias ou eventos [...] e no conjunto de signos também estão as palavras que, servem para intermediar os mundos de experiências vividas.” (2009, p. 40 e 41).

Mais que isso, Bordenave afirma que “outra maravilhosa propriedade dos signos é chamada conotação e consiste em sua capacidade de despertar um significado complementar, diferente do significado puramente denotativo ou indicativo do signo.” (2009, p. 50). Dessa forma, a mídia “aproveita essa capacidade associativa entre um signo e outro para estimular associações relacionadas com as motivações básicas humanas” (2009, p. 50), mas isso, ainda segundo Bordenave, não é ruim, pois “graças à função conotativa a linguagem humana se enriquece constantemente de novas expressões simbólicas [...] novas metáforas e alegorias se incorporam à linguagem, pois o significado dos signos não está neles, mas na mente das pessoas.” (BORDENAVE, 2009, p. 50 a 52)

Como reforço nos guiaremos também pelos estudos de Barthes (1985) que, baseado em Saurure (considerado pai da lingüística moderna) afirma que:

Saurure trabalhou com um sistema semiológico específico, mas metodologicamente exemplar – a língua – o significado é o conceito, o significante é a imagem acústica (de ordem psíquica), e a relação entre o conceito e a imagem é o signo (a palavra, por exemplo), entidade concreta. (BARTHES, 1985, p. 135)

Signo é a relação entre o significante (a língua, com as palavras e os símbolos que expressam o sentido); significado (que se encontra no âmbito do abstrato e tem relação com o imaginário, o pensamento, a memória) e por último o referente, o concreto, que na mente do receptor é compreendido como o significado.

Para Cheida (2010), existe uma relação com o mito que, como sistema simbólico e instrumento de conhecimento e de comunicação é um sistema semiológico, construído na e pela fala e, portanto, age de modo a deslocar o sistema formal das primeiras significações. Para ele:

O mito é classificado como metalinguagem, porque é uma segunda língua, na qual se fala da primeira. Ao aplicarmos o modelo à leitura crítica do noticiário, o termo cidadania/cidadão foi eleito como objeto de análise para validar a hipótese de como os relatos jornalísticos constituem mitos semiológicos, num deslocamento do sentido original e formal do termo. Ao redigir o jornalista esvazia, esgota e sentido originário do termo para na forma preenchê-la com novo conteúdo, num processo manipulador de conteúdos. (CHEIDA, 2010, p. 39 e 40)

Apropriando-nos do pensamento acima, poderíamos propor a troca dos termos relatos jornalísticos e jornalistas, para mídia, porque o que vemos é não somente o jornalismo tendo um comportamento de reforço sobre isso, mas toda a mídia.

Dessa forma, ainda na visão de Cheida (2010), o termo cidadão/cidadania carrega uma significação primária de significado, mas o termo se transpôs para designar ações de filantropia e solidariedade, por exemplo.

Nesse pensamento crítico de reflexão sobre os termos cidadania/cidadão, Carvalho (2010) narra a voga que assumiu a palavra cidadania:

Políticos, jornalistas, intelectuais, líderes sindicais, dirigentes de associações, simples cidadãos, todos a adotaram. A cidadania, literalmente, caiu na boca do povo. Mais ainda, ela substitui o próprio povo na retórica política. Não se diz mais ‘o povo quer isso ou aquilo’, diz-se ‘a cidadania quer’. Cidadania virou gente. (CARVALHO, 2010, p. 7)

Nesse contexto, podemos pensar que povo também virou sinônimo de cidadania, assim como tudo o que envolve o significado de subcidadania. A busca pelo significado da palavra subcidadania no discurso midiático também carece de reflexão e de desconstrução, afinal, se a condição da subcidadania é a busca pela cidadania, falar de cidadania na resignificação midiática é o significado de subcidadania e não de cidadania em si. 

 

2 A leitura crítica como estratégia para o entendimento da mídia

 

Trata-se de um desafio teórico significativo, pois inclui uma avaliação histórico-contextual e sociocultural de um pensamento crítico sobre a mídia iniciado por Theodor Adorno e Max Horkheimer, pilares básicos dos estudos que deram origem ao que hoje denominamos de Teoria Crítica, por isso é importante identificar os elementos básicos deste pensamento a partir das condições históricas específicas nas quais eles foram produzidos, de forma a identificar diretrizes conceituais básicas ao pensamento crítico transformador.

A perspectiva adotada, portanto, é que a contradição, a argumentação discordante, é o elemento básico para um verdadeiro crescimento social, mas também o motor de um pensamento dinâmico. Neste ponto emerge também uma relação dialética na relação entre a teoria e a prática – questão sempre presente nos estudos sobre comunicação – uma vez que a primeira atua sobre a outra, em um processo de questionamentos e negação/reação/contradição.

O objeto de estudo é a representação da palavra Cidadania pelos meios de comunicação de massa. O que se define por cidadania na mídia nos dias atuais. A proposta de reinterpretação consiste na revisão teórica e metodológica do histórico processo de Leitura Crítica da Comunicação, desde sua implementação nos anos 1970. Sobre este ponto é importante destacar a Leitura Crítica da Mídia, que, apesar de suas relações mais recentes com a pesquisa em Comunicação no Brasil, tem suas bases ligadas à hermenêutica e ao embasamento crítico desenvolvido pelos teóricos do que se convencionou chamar Escola de Frankfurt.

Entende-se também que essa releitura, bem como a investigação da produção científica na área da comunicação, contribui para a concepção de um método, de análise crítica da produção midiática nos dias atuais objetivamente voltados para os estudos da mídia em suas várias manifestações, a saber: as mídias hegemônicas e contra-hegemônicas, as produções elaboradas para/ou que tem origem em grupos sociais marginalizados ou comunidades identitárias a margens dos processos tradicionais de consumo dos produtos midiáticos. Nesta proposta de pesquisa, portanto, o ponto de partida é o entendimento da crítica como possibilidade de re-descobrir – o lançar um novo olhar – mais profundo, que permita desconstruir a realidade e a partir daí lance bases para propostas de transformação.

Dessa forma, parte-se de um processo de teorização do problema a partir do que a questão central apresenta como centro investigativo, com pesquisa de campo e pesquisas bibliográficas. Neste caso, a Mídia e a Cidadania são pontos de partida de uma interlocução que envolve a análise de discurso e a análise de conteúdo da mídia impressa e eletrônica para se pensar a questão central: “O que é cidadania no discurso midiático?”.

 

3 Cidadania vem de cidade ou vem da mídia?

 

Os princípios de proteção de valores humanos são muito antigos, podendo ser encontrados na civilização babilônica no Código de Hamurabi (um “monólito” de granito com 2,25 m de altura, por 1,90 m de circunferência na base e com 1,50 m de circunferência no topo, onde estão registrados 282 artigos de “lei”, em escrita cuneiforme, com aproximadamente 3.600 palavras, datado de 1700 a.C.) e que já continha em seus escritos a liberdade, a divisão da sociedade em classes sociais e a importância do dinheiro.

O conceito de cidadania, contudo, é mais novo, e remonta ao mundo Greco-romano. Para Temer, Tondato e Tuzzo (2012), o conceito possui dupla raiz, na vertente grega, está mais relacionada à questão social e na vertente romana, mais relacionada aos aspectos políticos.

Da Grécia antiga herdamos o conceito de organização social com Cidades-Estados, e os indivíduos que ali viviam estavam sob as normas políticas da polis – cidade, e normas sociais, onde determinadas pessoas podiam participar das decisões políticas da comunidade, com discussões realizadas em praça pública – ágora. Deste cenário estavam excluídos os jovens, as mulheres, os escravos e os miseráveis.

Da Roma antiga herdamos a origem da palavra cidadania. Segundo Funari (2008), cidadania deriva do latim ciuis, que significa ser livre. O radical ciuis gerou ciuita, que significa cidade, cidadania e Estado. Na concepção romana, só há cidade se houver cidadãos, e o conjunto dos cidadãos forma a cidade, a coletividade. Desde a raiz latina, a palavra invoca o direito à liberdade.

O conceito mais formal de cidadania aceito no passado era sinônimo de membro respeitável com poderes e prerrogativas especiais em uma comunidade, com direito à participação política, à influência, à vez e voz. Assim, os patrícios (descendentes dos fundadores de Roma) eram os únicos cidadãos de pleno direito (proprietários, monopólio na ocupação dos cargos públicos e religiosos). Para Medeiros:

À luz dos legados históricos, principalmente romano, o conceito moderno de cidadania remete às concepções forjadas por ocasião das revoluções burguesas do século XIII. Assim, na era moderna, quando afirmamos que uma dada sociedade luta pela construção da cidadania, estamos pressupondo a luta pelos ideais de liberdade, igualdade, fraternidade, dentre outros direitos civis, políticos e sociais. (MEDEIROS, 2013, p. 6):

A cidadania como conceito é uma condição a todos que pertencem a uma determinada nação. Ser cidadão é ter os direitos e deveres de uma determinada localidade, por isso a cidadania Brasileira é diferente da Cidadania Italiana, Portuguesa, Chinesa, por exemplo. No sentido ideal, a cidadania representa muito mais do que nascer, mas, sobretudo, significa o existir socialmente.

O termo cidadania é histórico-social e depende do ambiente e das condições sociais em que uma pessoa está inserida, por isso a necessidade de também pensarmos a questão da sociabilidade que naturalmente torna um ser humano capaz de conviver em sociedade por meio da socialização, ou seja, a integração dos indivíduos em um grupo marcado por hábitos, costumes e regras específicas. Por conseguinte, um processo de conquistas e sempre em construção! “O cidadão deve ser o sujeito da história, da sua própria história e, com outros cidadãos, da história de sua comunidade, de sua cidade, de sua nação, de seu mundo.” (Temer, Tondato e Tuzzo, 2012, p. 52).

Contudo, pensar em cidadania no discurso midiático é algo que extrapola os conceitos clássicos daquilo que é cidadania e de tal forma se esgota, fazendo com que tudo hoje seja sinônimo de construção de cidadania. Na verdade não é o significado de cidadania a preocupação central deste estudo, mas sim, o que a mídia apresenta como cidadania, a representação do que seja cidadania.

E, ao se pensar na construção da cidadania como cidadania em si, também nos reportamos ao significado de subcidadania. Para se investigar o que a mídia apresenta como cidadania e subcidadania, é importante resgatar o significado das palavras.

Subcidadania seria, via de regra, aquilo que está abaixo da cidadania, o que falta para ser cidadão significa ser um subcidadão. Para Souza (2003), trata-se da “ralé estrutural brasileira”. Para o autor, explicar a subcidadania tem origem na existência do negro na sociedade, mas vai além, classificando que tanto negros quanto brancos sem qualificação adequada são desclassificados e marginalizados de forma permanente. Logo, já não se trata somente da cor, mas também de uma relação socioeconômica estrutural, no que o autor chamou de “superação da confusão entre habitus e cor”. (SOUZA, 2003, p.163).

Souza (2003) propõe uma hierarquia para explicar o processo da subcidadania, no que chamou de "pluralidade de habitus". Se utilizando dos termos “habitus primários”, “habitus secundarios” e “habitus precários”. Para ele, o Habitus primário seria a noção de dignidade, que aqui chamaremos de cidadão. O "habitus precário" seria o que está abaixo do "habitus primário", aquele indivíduo que ainda não alcançou o direito de gozar de reconhecimento social com tudo o que essa expressão envolve, desde participação política, econômica, índice de produtividade e utilidade no grupo social em que está inserido, portanto, aqui, para este trabalho poderia ser chamado de subcidadão.

Mas Souza (2003) vai além, classificando que existe um "habitus secundário", ou seja, o que está acima do “habitus primário”, que pressupõe o reconhecimento e o respeito da sociedade. Seria então esse indivíduo a celebridade midiática, para quem o próprio conceito de cidadania já não basta?  Já que para Souza (2003) o integrante da camada do “habitus secundário” tem a ver com a apropriação seletiva de bens e recursos escassos e constitui contextos cristalizados e tendencialmente permanentes de desigualdade.

Porém, para explicar melhor o conceito de subcidadania, além do habitus, Souza (2003, p. 65) apresenta o conceito de Kreckel: "ideologia do desempenho", que seria uma tentativa de elaborar um princípio único, não só marcado pela propriedade econômica, que certamente se constitui na mais importante forma de legitimação da desigualdade no mundo moderno. “Para ele, a ideologia do desempenho baseia-se na 'tríade meritocrática' que envolve qualificação, posição e salário”.

Dessa forma, funcionaria como uma legitimação subpolítica do cotidiano, refletindo a eficácia de princípios funcionais firmados em instituições não transparentes como mercado e Estado. O hábitus precário somado a essa ideologia fortalece a constituição e a manutenção da pobreza, da “ralé” estrutural brasileira, do cidadão periférico, ou, nas palavras de Jessé, da subcidadania. Que é o contrário de “gente” ou “cidadão-pleno”.

Da mesma forma, para trabalhar com o discurso midiático sobre cidadania, precisamos entender a definição do conceito. Carvalho (2012) divide a conquista da cidadania em três chaves de direitos: Civis, políticos e sociais.  O autor aponta também duas questões, que vão além do positivismo, fundamentais na construção da cidadania em um país: a lealdade a um estado e a identidade nacional.

Jaime Pinsky afirma que:

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranqüila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais, fruto de um longo processo histórico que levou a sociedade ocidental a conquistar parte desses direitos. (JAIME PINSKY, 2003, p. 32)

Considerando que a cidadania como pertencimento passa pela validação social do papel do indivíduo e de seu reconhecimento como parte igual dentro da sociedade; a mídia então revela-se um instrumento de construção de identidade, descobrimento do outro e alcance de visibilidade dentro da sociedade. Isso resulta na definição desta como parte integrante da busca e conquista da cidadania no mundo mediado. “Assim como a comunicação, o objetivo da cidadania é a inserção do indivíduo na vida social” (Temer; Tondato, 2009, p.79).

Podemos também recorrer à Marshall, que apresenta a cidadania em três etapas: Civil (instituída no século 18), política (no século 19) e social (instituída no século 20).  (Sobre isso, ler Marshall, T.H., 1967). Paiva e Sodré (2013), contudo, discutem a questão com uma reflexão sobre o significado de cidadania que fazia referência ao bem-estar coletivo, que se perde e chega à atualidade com a clara emergência do consumidor como novo sujeito social e, portanto, contrário à questão do cidadão como coletivo. Textualmente afirmam que: “enfraquece-se, aí, a ficção histórica da cidadania [...] e emerge a figura do consumidor como novo sujeito social [...] o contrário do cidadão” (Paiva e Sodré, 2013, p. 53).

Para Paiva e Sodré (2013), o consumo redefine o cidadão moderno, sobretudo por ser um consumo de aparência, voltado para a glória do consumidor, feito para impressionar o outro. Uma relação que nasce com a elite, mas que se recria nas classes sociais mais baixas atualmente. Neste sentido, a mídia se coloca como a substituta de uma relação que existia diretamente entre cidadão e Estado e se firma como a interlocutora do processo de interrelação entre cidadão e sociedade. Para Paiva e Sodré (2013, p. 54), “se funda a cidadania no consumo”. Nessa lógica, quem consome é cidadão.

Como reforço a essa ideia, podemos considerar que na sociedade moderna os quatro pilares de referência histórica foram sendo, gradativamente, descredenciados pelos indivíduos, ou seja, os quatro “Ps” de pai, pastor/padre, professor e político, que serviam de modelos para o comportamento social foram substituídos pela mídia. A família, a igreja, a escola e a política não possuem mais a forte referência para a formação do cidadão, que se molda muito mais nos modelos célebres ditados pelos meios de comunicação de massa.

Importante destacar que há uma herança histórica e evolutiva desse processo, que nasce com a composição da cidade, anteriormente abrigando as pessoas nas calçadas e nas ruas, como a própria extensão de suas residências, algo como uma extensão da polis grega, onde as discussões eram feitas em grupo, com cadeiras nas calçadas e crianças a brincar nas ruas enquanto os pais falavam de religião, família, política e educação. A rua era o palco das interações e não era algo abstrato, pública no sentido de todos, mas o local de existência de uma determinada comunidade que se apropriava da rua para desenvolvimento e compreensão social. O vizinho era o interlocutor, a ligação com o mundo.

Para as crianças e os jovens, a rua também tinha o papel da interação social, com as brincadeiras e a descoberta do que era viver em sociedade. O aprender a partilhar, a se defender, a brincar e a compreender a sociedade. Para Rodrigues (2013)

A rua era assim sobretudo experiência sensorial, formada por um coquetel de cheiros e de sons familiares, que contribuíam para a identificação e para o reconhecimento de lugares e de momentos familiares. Esta rua familiar e densa parece estar hoje moribunda, ao cabo de um imperceptível, mas acelerado processo de decadência e agonia. Em poucas décadas, foi-se tornando num território rarefeito, liso, parecendo mais resgate da experiência nómada do território [...]O processo de decadência da rua não é, no entanto, recente [...] A decadência da rua apenas se acelerou ao longo do último século.

A cidade se modificou e diversos fatores, como a segurança, por exemplo, fizeram com que as pessoas se recolhessem para as salas de suas casas e a extensão de seus lares se consolidou na tela da TV. Dessa forma, a legitimidade creditada à mídia foi dada pela própria sociedade, ao transferir os diálogos das ruas para o monólogo da mídia. Sobre diálogo e monólogo, pode-se recorrer a Sodré (1984), que afirma que no diálogo, a comunicação se revela como troca, possibilitando o conhecimento recíproco entre os sujeitos e o conhecimento de si mesmo, mas a moderna relação informativa [Sodré, fala especificamente da televisão], ao contrário do diálogo, pressupõe a organização do ato de falar caracterizada por uma mediação tecnologizada entre falante e ouvinte. Dessa forma, é praticamente absoluto o poder de quem fala sobre quem ouve.

Rodrigues (2013) corrobora, afirmando que de território de interação, de troca da palavra viva, a rua parece ter sido substituída por um outro território, o das narrativas fragmentárias da informação mediática.

Sobre isso, podemos então pensar que a relação de cidadania foi transferida das ruas, da cidade para uma relação existencial transmitida pelos meios de comunicação, o que nos faz refletir sobre a possibilidade do reconhecimento do que seja ser cidadão ser recriado pela mídia, que redefine o conceito e reapropria de valores o cidadão atual. Não se trata necessariamente de um simulacro, mas de uma resignificação de sentidos.

4 A resignificação da cidadania no discurso midiático

 

Em pesquisa realizada com a mídia impressa e eletrônica, no período de 30 de agosto a 05 de dezembro de 2013, foram analisados os significados utilizados para a palavra cidadania e se a mídia trabalha também com o conceito de subcidadania, ou seja, palavras que explicassem o que a mídia apresenta por cidadania, a partir de matérias, artigos, reportagens, programas, enfim, o discurso midiático de forma geral atrelado ao conceito de cidadania.

Nos discursos midiáticos é comum encontrarmos o termo desejo de cidadania. Considerando que o desejo é uma expressão de falta, desejar cidadania é um reforço de discurso de que ela não existe pra todos.

A mídia como reorganizadora de sentidos passa a desempenhar um papel importante na construção daquilo que é ser cidadão, ou seja, o que a mídia entende e divulga como sendo cidadania é o que a sociedade compreenderá como sendo real.

A opção pela análise de discurso se pauta por sua característica de:

produzir enunciados teóricos, científicos, portanto lógicos acerca da realidade, a partir da sua observação subjetiva [...] ter ciência de alguma coisa significa, portanto, ser capaz de recortar no tempo e de separar no espaço a complexidade da realidade, tornando-a acessível por um discurso metódico. (TRIGO, 2011, p. 285)

Como categoria de método empírico, a análise de discurso pode ser descrita como:

Análise qualitativa, por vezes crítica, do discurso jornalístico, surja este como texto, imagens, sons, multimédia ou hipermédia. Englobaram-se nessa categoria metodológica, as análises semióticas e psicanalíticas do discurso jornalístico, a análise conversacional e a análise lingüística (títulos e notícias). (SOUZA, 2011, p. 314).

Na análise de discurso da mídia foram encontradas expressões de todos os sentidos, desde os mais comuns como a relação entre cidadania e solidariedade, até termos incompreensíveis como a referência de que “a pessoa deve ser dotada de cidadania”. Mas o que significa ser dotado de cidadania? Cidadania passa a ser algo nato ou de inspiração divina distribuída para algumas pessoas mais importantes do que outras menos favorecidas?

Com relação às rádios Interativa Goiânia, Rádio Difusora Goiânia, Rádio Cidadã FM de São Paulo, Rádio educativa de Iporá-Goiás, escolhidas aleatoriamente, os principais termos atrelados à palavra Cidadania foram encontrados nos nomes dos programas e em slogans de emissoras como Cidadania FM – “A rádio do povão”, Programa Cidadania – “a voz do povo” e “amizade com o cidadão.

A característica principal destas emissoras é a programação musical, onde prevalecem os ritmos mais populares de cada localidade e os programas direcionados ao público de poder econômico mais baixo, como donas-de-casa e empregadas domésticas. O mote são as notícias policiais, leitura de cartas, promoções e assistencialismo. Encontra-se também o termo cidadania relacionado a emissoras de rádio comunitárias onde os programas versam principalmente em campanhas de distribuição de alimentos e roupas, trabalhos comunitários, sustentabilidade, doações.

Em outro âmbito foram encontrados vinculados à palavra cidadania, termos relacionados à justiça ou ao direito, como no programa “Cidadania e Justiça”, lançado pela Associação de Magistrados Brasileiros e tema na programação da Rádio Nacional em setembro de 2013, “Ouvidoria e Cidadania”, na Rádio Inconfidência de Minas Gerais, programa “Cidadania, Direitos e Deveres”, da Rádio Andaiá da Bahia e o programa “Cidadania e Meio Ambiente” da Rádio Universitária 96 FM da Universidade Federal do Amapá, o que demonstra a abrangência da significação atribuída à palavra cidadania atualmente.  

Com relação à televisão, os principais termos atrelados à palavra Cidadania foram: educação, ecologia, universidade, doação, grátis, bairro, ação global, política, celebridade, direito, colunas sociais, serviços públicos, igualitário, coletivo, sustentabilidade, segurança ação, horta, plantação, meio ambiente, criança esperança, transporte, temas sociais, problemas sociais, saúde precária, lixo, esgoto, bairro. Chama atenção o fato do Programa Globo Cidadania ser transmitido às 6 horas da manhã, ou seja, um horário não privilegiado em termos de exposição televisiva.

A primeira análise da televisão foi feita a partir de desenhos animados, a fim de ser verificada a possível existência do conceito de cidadania em um discurso infantil. Os desenhos escolhidos foram Turma da Mônica e Doki, ou seja, um de produção nacional e outro de produção internacional. Para o estudo foram analisados 10 episódios de cada desenho.

"Turma da Mônica" já é conhecida pelos brasileiros há mais de cinquenta anos. Saiu dos gibis e foi para as telinhas em julho de 2010 transmitido na TV Globo. Doki é o mascote que está presente nos intervalos das atrações do canal fechado Discovery Kids, dando dicas para as crianças e fazendo-as participar de desafios. Doki também protagoniza As Aventuras de Doki, e com seus amigos de diferentes espécies viajam pelo mundo, se deparam com situações e solucionam os problemas que aparecem.

Nos dois desenhos percebe-se que o termo cidadania ou cidadão não foram mencionados pelos personagens, ou seja, a palavra não é dita, mas há constantemente exemplos de cidadania. Fazendo uma leitura crítica dos desenhos, há a demonstração da preocupação com o meio ambiente, principalmente no Doki. Os personagens da Turma da Mônica têm direito à moradia, à comida, à educação. Nos dois desenhos há a ideia de andar em turma, com seus amigos e de ajudar uns aos outros. Ainda que não seja possível analisar o uso da palavra cidadania, há sempre uma mensagem subliminar de seu significado nos desenhos.

Ainda na TV, foram analisadas duas revistas eletrônicas, ou seja, o programa Mais Você, veiculado na Rede Globo de televisão pela apresentadora Ana Maria Braga e o Hoje em Dia, veiculado pela Rede Record, pelos apresentadores, Chris Flores, Edu Guedes e Celso Zucatelli. Verifica-se que são programas femininos totalmente ligados à lógica do consumo. Esses programas são voltados para o público feminino como foco de entretenimento: culinária, decoração, bem estar, inclusão de ações de serviços e senso de comunidade. Nesses programas a cidadania é retratada como direito aos serviços básicos para o indivíduo (direito a um transporte público de qualidade, direitos do consumidor, segurança, educação, saúde, moradia) e também como o direito ao consumo.

Há uma ênfase na importância para o consumo de produtos que ajudarão a mulher moderna que também é dona de casa, trazendo maior agilidade nos serviços domésticos, proporcionando maior tempo para cuidar de tudo o que é imposto pela sociedade como beleza, trabalho, amor. A inclusão de merchandisings reforça esse conceito. A cidadania, portanto, assume duas leituras dentro desses programas, consumo e os direitos e deveres básicos do cidadão. Para isso existem matérias informativas como a explicação sobre o Microempreendedor Individual (MEI), por exemplo, e a explicação sobre o sistema tributário para que os brasileiros formalizem os seus negócios. Neste sentido, fica clara a relação da mulher e o trabalho. Para Temer, Tondato e Tuzzo (2012, p. 55), “o consumo ratifica a identidade cidadã da mulher”.

No tocante à culinária, o fato mais interessante é a ênfase em pratos típicos da mesa de classes sociais mais altas, ou pratos que são servidos em restaurantes não acessíveis às classes C, D ou E. Assim, ensinar a fazer em casa aquilo que não se pode ter acesso fora. Há momentos em que fica claro o restaurante que serve este ou aquele prato, para que a receita fique com mais glamour. Há uma celebrização da culinária. Sobre isso podemos fazer uma reflexão, ou seja, ensinar a culinária do rico para o pobre reforça o discurso hegemônico de que as coisas do rico merecem e devem ser copiadas, porque são melhores? Incoporar a culinária das classes mais altas na mesa dos menos favorecidos economicamente os torna mais cidadãos no sentido de que a busca pela cidadania perpassa pelos acessos?

Nesses programas, as matérias sobre viagens também merecem destaque, pois, em sua maioria, os lugares apresentados são acessíveis às classes sociais mais altas, sobretudo em viagens internacionais... mas qual seria exatamente o sentido dessas matérias? Informação? Acesso? Forma de pertencimento pela mídia tendo em vista que isso não é possível de forma presencial?

Também foi analisado o quadro “O bairro que eu tenho, o bairro que eu quero”, exibido no telejornal regional (Goiás) “Jornal Anhanguera” da TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo, em três versões diárias. Apesar da palavra cidadania não constar no título do programa, o termo é utilizado constantemente nas reportagens. O projeto se apresenta com a finalidade de dar oportunidade para moradores de bairros periféricos da capital goiana e do município de Aparecida de Goiânia (GO), de apontarem o que seus bairros tem de melhor e de pior a partir de uma urna cedida pelo TER (Tribunal Regional Eleitoral). A TV entrevista pessoas do bairro e também de órgãos governamentais responsáveis pelas soluções dos problemas e se coloca como uma interlocutora entre as pessoas e o governo.

A partir da análise de reportagens, foi destacado que a palavra cidadania, na composição das matérias do projeto da TV Anhanguera, está atrelada à busca da execução de serviços públicos que não estão sendo realizados em uma determinada região. O termo cidadania é usado em referência a esses serviços, mas de maneira generalizada. Desde o sentido do campo da educação até o de segurança, saúde e entretenimento, a palavra é readequada como um conceito geral.

Já de forma indireta, a televisão procura passar a noção de cidadania quando, por meio do jornalismo, os moradores da região onde o projeto é desenvolvido conseguem uma resposta do poder público sobre suas reivindicações. Deve-se destacar que nas reportagens do projeto “O bairro que eu tenho, o bairro que eu quero” com freqüência a palavra cidadão/cidadania é substituída pelo cargo social que o indivíduo ocupa, como por exemplo, o pedreiro, a dona de casa, o motorista. A palavra cidadão, de acordo com as matérias analisadas, também tornou-se sinônimo de “gente simples e batalhadora”, “a comunidade”, citações nas reportagens que acabam por fazer referência às classes de menor poder aquisitivo.

No geral, o quadro dá ênfase a uma busca por direitos e ao buscar os seus direitos cada pessoa busca ser cidadã. O discurso da mídia é um reforço de que a busca por direitos e a defesa de direitos é um exercício de cidadania.

Ainda no que diz respeito à televisão, também foram analisadas as chamadas propagandas do governo, veiculadas em repetidoras do Estado de Goiás - TV Anhanguera (Globo), TV Brasil Central (Cultura de São Paulo), TV Record de Goiás e TV Serra Dourada (SBT) - onde ações de cidadania foram dispostas como atendimento ao público “Vapt-Vupt”, manutenção de estradas (transporte), construção de salas de aula (educação), reformas hospitalares e aquisição de equipamentos (saúde), treinamento de pessoal (valorização do “capital humano”), enfim, noções de cidadania sobre realização de benesses promovidas pelo Estado, com uma conotação claramente política-ideológica, não no sentido de uma prestação de contas da aplicação dos impostos, tributos e taxas aos contribuintes consumidores/cidadãos!

Com relação à Internet, os principais termos atrelados à palavra Cidadania foram questões legislativas, bônus, solidariedade, consumo consciente, opinião, liberdade, minorias, povo, democracia, participação popular, movimento dos sem mídia, igualdade, oportunidade, deficiência para cumprimento da lei das cotas, voto, poder público, direito à informação, corrupção, a ação popular, interesse público, eventos sociais para idosos, mercado de trabalho, direito a documentos pessoais, descontos, ética, cultura, contato entre sociedades distintas, novas ideias, acesso à todos.

Na internet as pessoas não são tratadas como cidadãs, mas sim, tratadas pelo trabalho que desenvolvem na sociedade, ou seja, na grande maioria das matérias jornalísticas existentes na mídia, as pessoas são destacadas como: médico, advogado, motorista, estudante, ciclista, vendedor. A função social é utilizada como significante de cada indivíduo e, subliminarmente há um reforço do trabalho com a cidadania. Estar empregado é ser cidadão. A palavra cidadania é tida como sinônimo de coletivo e de povo. Para se designar aquele que merece destaque na sociedade são usados os termos indivíduo (um) ou sujeito (um).

A pesquisa na internet em busca dos termos cidadania e cidadão demonstrou o uso diferente por parte de sites noticiosos e outros institucionais. Sites institucionais como o do Senado Federal há partes destinadas exclusivamente aos cidadãos, como se houvesse outro público. Mas o que nos interessa nesta pesquisa é como os veículos de comunicação se utilizam daquelas palavras. Desta forma, escolhemos os portais noticiosos UOL e Último Segundo para verificar a presença das expressões descritas.

Durante a busca de uma semana o que pudemos perceber é que raramente as palavras podem ser encontradas. O termo cidadão só foi localizado quando relacionado a nacionalidade, o exemplo é a matéria “Almodóvar é nomeado como cidadão honorário europeu do cinema mundial”. Em matérias como “Famílias de área invadida no Rio serão despejadas”, não há qualquer menção a cidadania ou cidadão, mesmo tendo a temática relacionada aos direitos garantidos pela constituição aos cidadãos.

O vocábulo cidadão aparece como o sujeito detentor de direitos em falas diretas de fontes oficiais como em “Para os partidos de oposição, decisão do STF é ‘nefasta’; petistas afirmam que Constituição foi cumprida”.

Diante da necessidade cada vez maior de ampliar as vagas para um contingente sempre crescente de pessoas que buscam a educação para se qualificar e como meio para conquistar a cidadania, buscou-se analisar as novas tecnologias disponíveis à educação, que tem se firmado no Brasil.

Na pesquisa foi possível observar que, apesar da internet parecer ser a tecnologia a ser considerada neste âmbito de estudo, o que é produzido para esse veículo são aulas, em grande parte de cursos jurídicos destinados a concursos públicos, e que, portanto, consideram o termo cidadania apenas no aspecto do direito político e da nacionalidade.

Por outro lado, é possível encontrar na rede, vários programas de televisão com temas relacionados à educação e à cidadania. Entre eles, “Educação para Diversidade e Cidadania”, da TV UFG, “Educação e Cidadania News”, da Record News e os dois programas que foram tema dessa pesquisa de campo: “Telecurso” exibido nas TVs educativas e destinado à conclusão do curso de ensino médio, e “Caminhos para Cidadania no Brasil”, produzido pela Univesp.

No “Telecurso”, o termo cidadania foi tratado de forma habitual, dentro do senso comum, relacionado à necessidade de se pensar na coletividade e destacando-se que ser cidadão não é somente ter e exercitar os direitos, mas também cumprir os deveres. Aspecto relevante a ser considerado é o uso da palavra “apolítico”, como aquele que se nega ao envolvimento com a política, no caso, com as eleições, em lugar da correta palavra “apartidário”, ou seja, aquele que não tem ou não toma partido. Merece destaque porque considerando o conceito grego clássico de “política” e seu vínculo com o significado de mesma origem de cidadania, podemos questionar se estaríamos falando de um ser apolítico como um subcidadão por se negar ao envolvimento político.

O outro ponto de análise é o Programa “Caminhos da Cidadania no Brasil”, que trouxe importante posição histórica ao lembrar que o período das revoluções, especificamente a Revolução Francesa, por conseguinte, a Declaração de Direitos do Homem e dos Cidadãos, passam a associar a cidadania a um direito. Acentua-se também que a Revolução Industrial foi fundamental para consolidar a significação contemporânea de cidadania, quando se coloca como determinante a questão econômica que, por conseguinte levará à questão do consumo. 

Ainda no tocante à internet, foram realizadas dez entrevistas com consumidoras escolhidas aleatoriamente a partir de uma abordagem espontânea nas filas dos caixas do supermercado “LEVE” em Goiânia, por tratar-se de um perfil de supermercado para classes mais populares e estar localizado no Setor Leste Universitário, com concentração de residências para pessoas da classe C, buscando identificar o impacto midiático da internet sobre a mulher desta classe econômica e o perfil de consumo dessas mulheres nas modalidades presencial e virtual.

Duas perguntas balizaram a pesquisa: Essas mulheres fazem compras pela Internet? Se consumir é parte integrante da construção da cidadania na sociedade contemporânea, essas mulheres pertencentes à classe C ascendente se julgam cidadãs porque podem consumir tanto nas modalidades presencial quanto nas compras eletrônicas?

No geral as mulheres respondentes da pesquisa não fazem compras pela Internet, sobretudo porque são temerosas com relação à segurança do sistema, mas usam a internet para obter informações sobre produtos, lançamentos, moda, fazendo comparação de preços e promoções. A internet para esse grupo possui a função de vitrine para a forma de consumo das classes mais altas e elas acabam comprando produtos similares, com preços maios baixos, adquiridos em um supermercado popular, mas comparado com o apresentado pela celebridade da internet. 

Enfim... A plenitude do rico e a busca do pobre.

 

É difícil encontrarmos na mídia uma relação do termo cidadania com o que faça referência às classes A e B, mas sim, com tudo que se refere às classes mais baixas. O povo é tratado como o pobre e o conceito de cidadania é trabalhado como algo não alcançado ainda pelas classes menos favorecidas economicamente.

Fica absolutamente implícito nos discursos a referência à busca pela cidadania quando a palavra cidadão também tem um conceito pejorativo de sujeito menor socialmente falando. Cidadania aparece ligada ao povo, à pobreza, à precariedade. O policial aborda o intelectual e lhe trata por senhor, às vezes por doutor. Mas se aborda o pobre lhe trata por cidadão. Há uma retórica pejorativa de impacto coletivo do significado de cidadania e isso se reflete na sociedade que vai identificando em diversos movimentos a relação de cidadania e pobreza.

Como exemplo, a OVG – Organização das Voluntárias de Goiás mantém o “Restaurante Cidadão”, com características muito populares, e refeições a um real. O cardápio é elaborado com base no Programa de Alimentação do Trabalhador, do Ministério do Trabalho e Emprego. A mesma organização coordena o “Departamento de Apoio ao Cidadão (DASC)” e garante atendimento especial aos portadores de deficiências, temporárias ou permanentes, e pessoas de baixa renda, com doações de benefícios sociais e encaminhamentos para outros órgãos e instituições parceiras da Organização.

Tudo com base na situação socioeconômica do solicitante. Entre os benefícios sociais estão a doação de andadores, bengalas, cadeiras de rodas (padrão e higiênica), colchões d’água e caixa de ovo, enxovais, fraldas descartáveis, malhas compressivas, muletas axilares, muletas canadenses, óculos de grau e leites especiais.

O conceito midiático de cidadania materizaliza-se e reforça-se na figura do assistencialismo estatal, do atendimento emergencial, da resolução parcial dos problemas que, supostamente, já deveriam ter sido suplantados (esgoto, asfalto, segurança, saneamento, educação, etc.).

Ser cidadão está mais para pedinte, deficiente, pobre e ignorante do que para um indivíduo consciente e com uma conduta embasada em valores éticos vigorosos, centrados no individual mas, também, na coletividade, na dignidade e liberdade para decisões!

Ser cidadão, afora a identidade de eleitor, hoje no Brasil, é ser também um indivíduo periférico, alheio e fora dos centros decisórios. Só se é cidadão para votar e não para participar dos processos de decisões!

O discurso midiático se traveste de uma preocupação em esclarecer, munir de informações, didaticamente explicar as formas de alcance da cidadania, em ações que vão desde um mutirão para cortes de cabelo e aquisição de documentos como certidões de casamento, nascimento, registros gerais (RG), carteiras de trabalho, enfim, formas legais de inserção na sociedade.

Se pensarmos que o direito à informação é uma questão de cidadania, poderemos considerar que no momento em que a mídia dá voz ao indivíduo ela está garantindo o seu exercício de cidadania. Na verdade o processo é um direito à voz concedida pelos meios de comunicação de massa para o exercício do direito de reivindicação da cidadania, o que corrobora com a existência da busca e não da concretização do fato.

A mídia apresenta o conceito de cidadania como algo em busca, o ideal de quem ainda não é cidadão e precisa chegar a essa categoria existencial. Não encontramos a palavra subcidadania nos discursos midiáticos, o que poderia nos levar num primeiro momento a compreender que a mídia não considera a subcidadania. Mas isso seria um erro, porque na verdade a mídia trabalha frequentemente com subcidadania em seus discursos e não com cidadania.

Na verdade, fala-se a palavra cidadania, mas sempre no sentido de tudo que falta, de um objetivo a ser alcançado. Os conceitos de cidadania são, na verdade, conceitos de subcidadania. O discurso é feito para o subcidadão, sob o título de “busca pela cidadania”, a subcidadania encontrou um sinônimo capaz de não chocar os pertencentes a esta categoria.

Os desprivilegiados economicamente são subcidadãos, categorizados no discurso midiático dos desejantes, buscadores da cidadania, pedintes de uma doação do Estado que deve lhe oferecer saúde, educação, lazer e segurança para que ele também atinja o status de cidadão.

Se refletirmos sobre os quatro pilares de sustentação da sociedade anteriormente legitimados, aqui definidos como 4Ps (pai, professor, político, padre/pastor) representantes simbólicos da família, escola, Estado e igreja, veremos que e a própria Igreja se apropria hoje de canais de televisão para que a voz do padre/pastor seja legitimada pela estética televisiva de reconhecimento de valoração e passe a ser utilizada pela sociedade muito mais porque adveio da televisão do que dos templos religiosos e com isso transformam os seus interlocutores em celebridades midiáticas, com reconhecimento de voz.

Também podemos considerar que a existência de um dos elementos de referência da identidade como cidadão pode, ora vir de uma relação do consumo, ora pela prática discursiva midiática, pode ainda vir pela possibilidade de voz na sociedade, pode ainda ser pelo caráter legal, onde quem possui um título de eleitor é considerado cidadão.

Segundo o Artigo 1º da Lei 4.717 de 29 de junho de 1965, da Casa Civil, Presidência da República (1965), “Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público (...) A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda”. Ou seja, para o Governo, ser eleitor é a prova da cidadania.

Mas será então que possuir um dos elementos constitutivos da plenitude da cidadania já caracteriza uma pessoa como cidadão, exercendo plenamente seus direitos e deveres na sociedade? A nossa resposta seria não! Possuir um dos elementos marca a busca pela cidadania consagrada pela mídia para que um dia se chegue ao status de cidadão.

O cidadão é aquele que está na sociedade de forma economicamente privilegiada e pode pagar pela cidadania, comprando saúde, educação, segurança, lazer, por exemplo, ou seja, a cidadania é comprada, é privada, disponível e acessível para quem pode pagar por ela. Assim, cidadania tem a ver com o privado e a busca da cidadania tem a ver com o que é público. Cidadania é a plenitude de existência do rico e a busca constante do pobre.

 

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RODRIGUES, Adriano Duarte.  A rua, analisador da sociabilidade. Texto apresentado no Colóquio Pentálogo IV do CISECS, em Japaratinga, em Outubro de 2013.

SODRÉ, Muniz. O monopólio da fala: função e linguagem da televisão no Brasil. Petrópolis/RJ: Vozes, 1984.

__________. Antropológica do Espelho: Uma teoria da comunicação linear em rede. Petrópolis,RJ: Vozes, 2012.

__________. O trânsito da cultura à educação. In: COUTINHO, Eduardo Granja e MAINIERI, Tiago (Orgs.) Falas da História: Comunicação alternativa e identidade cultural. Goiânia: Facomb/UFG, 2013.

SOUZA, Jessé. A Construção Social da Subcidadania: Para uma Sociologia Política da Modernidade Periférica. Editora UFMG. Belo Horizonte. 2003.

SOUZA, Jorge Pedro. Quem tem medo da pesquisa empírica? Seguramente, não os pesquisadores portugueses em jornalismo. In: Quem tem medo da pesquisa empírica. BARBOSA, Marialva. MORAIS, Osvaldo J. São Paulo: Intercom, 2011. p. 305 a 321.

TEMER, Ana Carolina Rocha Pessoa. TONDATO, Marcia Perencin. Mídia e Cidadania: Uma Relação na Perspectiva Histórica. In: Inter-Ação. Goiânia: UFG, 2009. p. 75 a 88. 

TEMER, Ana Carolina Rocha Pessoa. TONDATO, Marcia Perencin. TUZZO, Simone Antoniaci. Mulheres do sol e da lua: a televisão e a mulher no trabalho. Goiânia: PUC Goiás, 2012.

TRIGO, Salvato. Ciências empíricas: método, mutabilidade teórica e nova gramática da comunicação científica. In: Quem tem medo da pesquisa empírica. BARBOSA, Marialva. MORAIS, Osvaldo J. São Paulo: Intercom, 2011. p. 283 a 303.

TUZZO, Simone Antoniaci. Deslumbramento Coletivo: Opinião Pública, Mídia e Universidade. São Paulo: Annablume, 2005.

 

Sobre o co-autor: Marcelo dos Santos Cordeiro é sociólogo, advogado, professor universitário (titular) junto à IES" Faculdade de Tecnologia GAP "(http://www.gap.edu.br/) das disciplinas" Comportamento do Consumidor "e" Fundamentos de Marketing "(graduação) dos cursos de Gestão Comercial e Gestão Financeira e em outras disciplinas específicas nas pós-graduações da referida Instituição (ver http://lattes.cnpq.br/6994071382772931).

Referência Bibliográfica do texto:

TUZZO, Simone Antoniaci. O lado Sub da Cidadania a partir de uma leitura crítica da Mídia. In: PAIVA, Raquel e TUZZO, Simone Antoniaci. Comunidade, mídia e cidade: Possibilidades comunitárias na cidade hoje. UFG/FIC. Goiânia: 2014.

Notas

[1] Este trabalho é resultado de leituras, reflexões e pesquisas de campo realizadas coletivamente no âmbito da disciplina “Cidadania e Leitura Crítica da Mídia”, ministrada pela professora Simone Antoniaci Tuzzo junto ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Goiás (PPGCOM/FIC/UFG). O curso foi realizado no segundo semestre de 2013. Também envolveu os pesquisadores do Laboratório de Leitura Crítica da Mídia (LLCM/UFG).

[2] Artigo produzido pela Profa. Dra. Simone Antoniaci Tuzzo e os alunos matriculados na disciplina “Cidadania e Leitura Crítica da Mídia”: Adriana Oliveira; Ana Manuela Arantes Costa; André Almeida Nunes; Bruna Ribeiro; Delfino Curado Adorno; Lara Guerreiro; Letícia Fernanda Vieira Santana; Luiza Ribeiro; Marcelo dos Santos Cordeiro; Nauália Gabrielle Amaral Teixeira.

Vacinas para os adolescentes - Cuidando da saúde de meninas e meninos!

Intensificação de vacinas contra o HPV, a Meningite C e a Hepatite B é realizada no Oeste Paulista.

Campanha tem início nesta segunda-feira (24) e segue até o dia 28 de julho, em Presidente Prudente e em Dracena.

No período de 24 a 28 de julho, a Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) realiza uma intensificação das vacinas contra o HPV, a Meningite C e a Hepatite B (adulto). As duas primeiras para adolescentes de ambos os sexos e a última para todas as faixas etárias, e não somente para pessoas com até 49 anos.

A intensificação ocorre por determinação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. A população-alvo abrange adolescentes de 9 anos a 14 anos e adultos em geral. A intenção é imunizar especialmente pessoas com 60 anos ou mais e que não estavam inclusos na cobertura vacinal da Hepatite B.

A vacinação será oferecida em todas 26 salas de vacinação do município, que funcionam em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégias de Saúde da Família (ESF). O atendimento é feito das 7h30 às 16h30 e basta comparecer com a caderneta de vacinação e o documento pessoal.

De acordo com a diretora da VEM, Elaine Bertacco, o objetivo da campanha é atualizar a caderneta de vacinação, uma vez que a imunização da Menigite C era oferecida apenas pela rede particular.

A VEM explica que a vacina para Meningite C será disponibilizada para adolescentes que ainda não foram imunizados, assim, receberão a dose única. Já aqueles que receberam a vacina até um ano de idade terão direito à dose reforço.

O público-alvo da vacina contra o HPV é formado por meninas entre 9 e 14 anos de idade e meninos com idades entre 11 e 14 anos. A imunização para Meningite, a vacina meningocócica, abrange meninos e meninas com idades entre 12 e 13 anos de idade.

Já em relação a vacinação de Hepatite B, com a campanha de intensificação, a dose será oferecida para todas as faixas etárias. Antes da intensificação a vacina era oferecida apenas para pessoas com até 49 anos.

Em relação à vacina contra a Hepatite B a VEM ressaltou que o esquema completo consiste de três doses. As pessoas estarão protegidas apenas se estiverem com o esquema completo.

Dracena

A intensificação de vacinas contra o HPV, a Meningo C e a Hepatite B também será feita em Dracena. No mesmo período

A Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo está intensificando a partir do dia 24 de julho até o dia 28 de julho de 2017 a Vacinação contra o HPV, a Meningo C e a Hepatite B.

Tomarão a vacina contra o HPV meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; o Meningo C para adolescentes de 12 a 13 anos; e Hepatite B para pessoas a partir de 9 anos.

Para estar imunizado contra a Hepatite B são necessárias três doses da vacina. Se a pessoa tiver uma ou duas doses da vacina, basta procurar o Centro de Saúde para completar o esquema vacinal.

A Sala de Vacina estará aberta das 7h às 15h, no Centro de Saúde I Doutor Takashi Enokibara, em Dracena.

 

CURSOS DE TEATRO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

SESI - São José dos Campos

Cursos gratuitos de Iniciação Teatral. Faça sua inscrição!

As vagas remanescentes serão ofertadas para a comunidade em geral até 04 de agosto.

21/06/2017 09:47:00 - Atualizado em 17/07/2017 10:52:00 Por Núcleo de Gestão de Conteúdo e Criação

Entre os dias 26 de junho e 14 de julho, alunos da rede SESI e beneficiários da indústria poderão efetuar sua inscrição no curso semestral de Iniciação Teatral. As vagas remanescentes serão ofertadas para a comunidade em geral após o dia 17 de julho. Podem se inscrever crianças, jovens e adultos, a idade mínima é 10 anos. Totalmente gratuitos, os cursos são ministrados pelos Núcleos de Artes Cênicas (NAC) do SESI-SP, presentes em 21 unidades da instituição.

O objetivo do NAC é desenvolver os processos de aprendizagem teatral por meio da prática e da experimentação cênica e sensibilizar seus participantes para que a criação teatral desenvolva habilidades como criatividade, expressão, autoconhecimento, percepção coletiva, entre outras.
Os interessados devem procurar a Secretaria Única da unidade mais próxima, munidos com comprovante de residência, RG e CPF. Os menores de idade podem apresentar certidão de nascimento no lugar do RG e CPF, no entanto, em todos os casos, deverão comparecer ao local acompanhados de um responsável, também de porte desses documentos.

Cursos Semestrais

Destinado a pessoas que buscam o aprendizado das artes cênicas, por meio da experiência do teatro, como vivência individual e coletiva. A proposta é provocar o potencial criativo do aluno a partir dos exercícios cênicos, atividades lúdicas e jogos.
As aulas estão previstas para iniciarem em agosto, com carga horária de 32h, sendo um encontro semanal até dezembro.

CRONOGRAMA

Inscrições: 26 de junho a 14 de julho

Quem pode se inscrever: Industriários e alunos do SESI-SP com idade a partir de 10 anos

Inscrições: 17 de julho a 4 de agosto
Quem pode se inscrever: Público em geral com idade a partir de 10 anos 

Uma história de 30 anos

Com 30 anos de existência, o Núcleo de Artes Cênicas é um dos mais expressivos programas de formação em cultura do SESI-SP. Atende mais de 5000 alunos por ano, atuando na promoção da qualidade de vida em cursos para adultos, na orientação de jovens estudantes de teatro e na expansão da criatividade infantil por meio da vivência teatral. 

SESI - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Av. Cidade Jardim, 4389 - Bosque dos Eucaliptos - São José dos Campos - SP - CEP 12232-000
Telefone: (12) 3919-2000 | E-mail: susjcampos@sesisp.org.br

FALE-CONOSCO : Grande São Paulo: (11) 3528-2000 | Outras localidades: 0800 55 1000
E-mail: faleconosco@sesisenaisp.org.br

FONTE: https://saojosedoscampos.sesisp.org.br/preparem-se-em-junho-iniciam-as-inscricoes-para-os-cursos-gratuitos-de-iniciacao-teatral

Vagas no Guri

Matrículas

O Projeto Guri – maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – abre, entre os dias 26 de junho e 7 de julho*, 8.135 vagas para cursos gratuitos de instrumentos musicais, canto coral e iniciação musical, em mais de 280 polos de ensino no interior e litoral do Estado. O programa que atende mais de 49 mil alunos possui centros de educação musical nas regiões de Araçatuba, Itapeva, Marília, Jundiaí, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Ribeirão Preto, São Carlos, São Paulo e Sorocaba.

Para realizar a matrícula é necessário ter entre 6 e 18 anos incompletos e comparecer diretamente ao polo em que deseja estudar, acompanhado pelo responsável, com os seguintes documentos:
_ Certidão de Nascimento ou RG do aluno (original e cópia);

_ Comprovante de matrícula escolar e/ou declaração de frequência escolar;

_ RG do responsável (original e cópia);

_ Apresentação do comprovante de endereço para consulta.

Não é preciso ter conhecimento prévio de música, nem possuir instrumento ou realizar testes seletivos. O início das aulas ocorre de acordo com a data de matrícula de cada aluno.

* Em alguns polos, o período de matrícula pode ocorrer em data diferenciada.

Confira aqui o horário de funcionamento e os cursos disponíveis nos polos de sua cidade!

Serviço: 

Regional Araçatuba: 541 vagas disponíveis nos polos Alto Alegre, Andradina, Avanhandava, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Brejo Alegre, Castilho, Clementina, General Salgado, Guaraçaí, Guzolândia, Ilha Solteira, Jales, Lavínia, Luiziânia, Murutinga do Sul, Nova Canaã Paulista, Nova Luzitânia, Pereira Barreto, Piacatu, Regional Araçatuba, Rubiácea, Santa Fé do Sul, Santópolis do Aguapeí, Sud Mennucci e Valparaíso.

Regional Itapeva: 457 vagas disponíveis nos polos Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Capão Bonito, Fartura, Guapiara, Itaberá, Itaí, Itaporanga, Itararé, Nova Campina, Piraju, Regional Itapeva, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Sarutaia, Taquarituba, Taquarivaí e Tejupá.

Regional Jundiaí: 440 vagas disponíveis nos polos Aguaí, Águas de Lindóia – Prefeitura, Atibaia, Bragança Paulista, Cabreúva, Campinas – AEDHA, Elias Fausto, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Indaiatuba, Iracemápolis, Monte Mor, Nelson Mandela – Campinas, Nova Odessa, Pedreira, Piracaia, Piracicaba, Rafard – Prefeitura, Regional Jundiaí, Santa Bárbara D’oeste, Santo Antônio de Posse, Santo Antônio do Jardim, Serra Negra, Sumaré e Vinhedo

Regional Marília: 619 vagas disponíveis nos polos Álvaro de Carvalho, Arco-Íris, Assis, Bastos, Bauru, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Echaporã, Herculândia, Ibirarema, Legião Mirim de Piratininga, Lins, Maracaí, Ocauçu, Oriente, Ourinhos, Palmital, Parapuã, Pompeia, Promissão, Quatá, Regional Marília, Ribeirão do Sul, Rinópolis, Sabino, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, Tupã e Vera Cruz.

Regional Presidente Prudente: 1.136 vagas disponíveis nos polos Adamantina, Álvares Machado, Anhumas, Caiabu, Dracena, Emilianópolis, Estrela Do Norte, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, João Ramalho, Junqueirópolis, Lar Francisco Franco – Rancharia, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Nantes, Narandiba, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Piquerobi, Pirapozinho, Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Regente Feijó, Regional Presidente Prudente, Rosana, Sagres, Sandovalina, Santo Expedito, Tacibá, Tarabai, Teodoro Sampaio/Pontal do Paranapanema e Tupi Paulista.

Regional Ribeirão Preto: 974 vagas disponíveis nos polos ACIF – Franca, Altinópolis, Barrinha, Batatais, Bebedouro, Brodowski, Cajuru, Cândido, Rodrigues, Cravinhos, Dumont, Guará, Igarapava, IORM Guaíra, IORM Ipuã, Itirapuã, Ituverava, Jaborandi, Jaboticabal, Miguelópolis, Monte Alto, Monte Azul Paulista, Orlândia, Pitangueiras, Regional Ribeirao Preto, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, São Joaquim da Barra, São Simão, Sertãozinho, Taquaritinga, Terra Roxa e Viradouro.

Regional São Carlos: 1.249 vagas disponíveis nos polos Araraquara, Bariri, Barra Bonita, Boa Esperança do Sul, Caconde, Cordeirópolis, Dois Córregos, Ibitinga, Igaraçu do Tietê, Itápolis, Lençóis Paulista, Macatuba, Mineiros do Tietê, Nova Europa, Pederneiras, Pirassununga, Porto Ferreira, Regional Jaú, Regional São Carlos, Rincão, Rio Claro, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, Tabatinga, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul.

Regional São José do Rio Preto: 830 vagas disponíveis nos polos Altair, Bálsamo, Barretos, Cosmorama, Fernandópolis, Ibirá, Icem, Ipigua, José Bonifácio, Mirassol, Nipoã, Nova Granada, Novo Horizonte, Onda Verde, Orindiúva, Ouroeste, Palestina, Palmares Paulista, Paulo de Faria, Potirendaba, Regional São José do Rio Preto, Rolândia, Santa Adélia, Severínia, Tanabi, Ubarana, Urupês e Votuporanga

Regional São José dos Campos: 508 vagas disponíveis nos polos Aparecida, Areias, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Distrito de Moreira César, FUNDACC – Caraguatatuba,  Guaratinguetá, Ilhabela, Lagoinha, Lorena, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Regional São José dos Campos, Roseira, São Francisco Xavier, São José do Barreiro, Regional São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, Silveiras, Taubaté e Ubatuba-Prefeitura.

Regional São Paulo: 440 vagas disponíveis nos polos Ilha Comprida, Itanhaém, Itariri, Miracatu, Mongaguá, Pedro de Toledo, Peruíbe, Regional Santos, Registro, São Vicente e Sete Barras.

Regional Sorocaba: 941 vagas disponíveis nos polos Araçoiaba da Serra, Avaré, Botucatu, Capela do Alto, Cerquilho, Conchas, Guareí, Ibiúna, Iperó, Itapetininga, Itatinga, Itu, Mairinque, Piedade, Pilar Do Sul, Regional Sorocaba, Salto, São Manuel, São Miguel Arcanjo, São Roque, Tietê e Votorantim.

 

Patrocinadores e apoiadores do Projeto Guri – Amigos do Guri: Instituto CCR por meio da CCR AutoBAn e CCR SPVias, SABESP, SKY, CTG, EMS, Microsoft, Usina Colorado,   Caterpillar, Supermercados Tauste, Capuani, Grupo BB e Mapfre, Pinheiro Neto,  WestRock, VALGROUP, Banco Votorantim, Mercedes Benz, Catho, Hasbro, Cipatex, PPE Fios, Grupo Maringá, Raízen, Castelo Alimentos, Arteris e Cremer.

PROJETO Guri com vagas abertas

Projeto Guri oferece 508 vagas gratuitas em 13 cidades do Vale do Paraíba

Inscrições vão até 7 de julho e podem participar jovens de 6 a 18 anos.

O projeto Guri está com inscrições abertas para 508 vagas a partir desta segunda-feira (26) em várias cidades da região. Só em São José dos Campos, são 130 vagas distribuidas nos dois pólos da cidade.

Os cursos estão distribuindo entre São José, Aparecida, Areias, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Guaratinguetá, Lagoinha, Lorena, Paraibuna, Roseira, Taubaté e Ubatuba.

O projeto ensina cursos de instrumentos musicais, como violino, violoncelo, piano, cavaco e saxofone, coral e iniciação musical. Para ingressar nas aulas não é necessário ter um conhecimento prévio.

Os interessados deverão fazer a inscrição nos próprios pólos e terão que levar uma cópia e o origina do RG ou certidão de nascimento do aluno, comprovante de matrícula e o RG do responsável e um comprovante de residência. Confira as vagas disponíveis e locais no site do projeto.

http://www.projetoguri.org.br/matriculas./

JUNP MANIA NAS FÉRIAS

Jump Mania tem programação especial para curtir as férias de julho

Atividades gratuitas estão previstas nestas férias em comemoração a um ano de atividades em Campinas

São Paulo, julho de 2017 – O Jump Mania, maior parque de trampolins indoor do Brasil, preparou uma programação especial para as férias de julho, quando comemora 1 ano de atividades na cidade e promete divertir ainda mais a criançada na região de Campinas.

A programação de férias se estende ao longo do mês de julho, com diversas atividades até o dia 31. Nas próximas sextas-feiras, dias 07 e 14, a unidade realiza atividades especiais de comemoração de um ano de abertura com aula de Parkour e Slackline, além de oficinas gratuitas de pintura facial, tatto de glitter e escultura de balões. Em julho, todas as terças-feiras ocorre aulas de Slackline que trabalham o equilíbrio e a concentração e as quartas-feiras serão mais radicais com aulas de Parkour. Uma parte das inscrições, ao todo 10 vagas por turma, serão oferecidas gratuitamente, desde que sejam feitas com antecedência de 1 dia, na recepção do parque. E, no dia 30/07 a Neon Party, uma festa super animada com DJ, com drinks não alcoólicos e luzes neon, encerra as atividades de férias da unidade.

O projeto Recreação Ginástica de Trampolins, com aulas que ensinam os saltos nos trampolins, é uma novidade nestas férias e irá funcionar até o dia 31, com diversas atividades por sessão: saltos básicos e saltos em pé, giros 180º e 360º lateral, sentado e sentadocom volta 180º, costas e costas com ½ volta, mortal de frente 360º, giro 360º costas e mortal de frente com ½ volta.

Também haverá recreação especial na área kids neste período, com atividades antigas repaginadas, que as crianças adoram e os pais recordam dos tempos de infância, como o mestre mandou usar trampolins, coelho sai da toca, morto vivo maluco, boliche cego, moto-serra e ovo choco. As atividades extras estão liberadas para quem já está no parque.

A unidade de Campinas possui uma área de mil metros quadrados com camas elásticas integradas, que formam trampolins gigantes compostos ainda por pistas com tabelas de basquete e grande área para o dodgeball (jogos de “queimadas”), além do Foam Pool, uma enorme piscina de espumas, espaço kids para crianças de dois a cinco anos (acompanhadas pelos responsáveis) e open jump, uma área livre onde a superação de limites e o aprimoramento de habilidades acrobáticas são colocados à prova a todo o momento. Ao todo, são cerca de cinco atrações diferentes e bastante divertidas. Para todas é necessário a utilização de meias especiais, que podem ser adquiridas no parque.

O Jump Mania proporciona uma experiência, que mistura adrenalina, diversão e muita emoção, sendo também uma ótima opção de programação em família. Assim, crianças, jovens e adultos podem aproveitar juntos o espaço exclusivo para se divertir com diferentes tipos de trampolins.

OPÇÕES DE LAZER E CULTURA PARA CURTIR NESTA FÉRIAS

Museu Dinâmico e Planetário oferecem programação especial nas férias

Que tal curtir as férias de olho nos astros? Neste mês, o Museu Dinâmico de Ciências e o Planetário de Campinas oferecem uma programação especial. As atividades têm início no domingo, 9, com cursos e visitação às exposições “Energia que move”, “Jogo de luz”, “Big Bang – Uma porta para a astronomia” e “Mulheres na Ciência”.

O curso de iniciação à Astronomia, gratuito, ministrado pelo professor de matemática da Unicamp, Rafael de Freitas Leão, terá vagas limitadas e idade mínima de 10 anos. As aulas serão divididas em dois módulos com conteúdo sobre a história da astronomia, primeiros cientistas, planetas, estrelas, galáxias e o universo como um todo.

Já as exposições que acontecem no prédio Espaço Ciência prometem muita interação com público. A mostra “Energia que move” faz um circuito pelos módulos de energia solar, animal, eólica, nuclear, entre outras. Os visitantes poderá tocar nas obras. “Jogos de luz” propõe uma experiência óptica com ilusão, jogos de luz, espelhos côncavo e convexo, imagens virtuais e tudo o que a física oferece.

No hall do Planetário também estarão disponíveis mais duas exposições. O Projeto “Big Bang – Uma porta para a astronomia” mostra réplicas dos primeiros telescópios desde Galileu Galilei até os mais atuais, como o telescópio espacial Habble. A exposição “Mulheres na Ciência” exalta os trabalhos de profissionais brasileiras em vários ramos da ciência como paleontologia, engenharia da computação, matemática, entre outros. Além da exposição com fotos e descrição de descobertas feitas por elas, o visitante poderá conhecer mais sobre suas carreiras utilizando o QR Code.

 

Programação

Curso “Iniciação à Astronomia”
Professor: Rafael de Freitas Leão
Quando: Módulo I – 17 a 21 de julho
Módulo II – 24 a 28 de julho
Horário: 19h às 21h
Vagas: 50 vagas cada módulo
Participação gratuita
Idade mínima: 10 anos
Inscrições de 10 a 17 de julho pelo telefone (19) 3252.2598
Onde: Planetário de Campinas (Av. Dr. Heitor Penteado, s/n. Taquaral, Campinas)

Exposições “ Energia que move “ e “Jogos de luz”
Quando: 11 a 30 de julho
Terça a domingo – 14h às 17h
Onde: Prédio Espaço Ciências (Av. Dr. Heitor Penteado, s/n. Taquaral, Campinas)
Entrada gratuita
Exposições “Big Bang – uma porta para a astronomia” e “Mulheres na Ciência”
Quando: 9 a 31 de julho
Onde: Planetário de Campinas – Entradas 5 e 7 (Av. Dr. Heitor Penteado, s/n. Taquaral, Campinas).
Entrada gratuita

VEJA OUTRAS OPÇÕES NA PAGINA ABAIXO:

https://www.noticiascampinas.com.br/category/cultura-e-lazer/

BIBLIOTECA MÓVEL EM PRESIDENTE PRUDENTE

Ônibus da Biblioteca Móvel ficará até sexta-feira em frente à UBS do Jardim Santana.

O Projeto Biblioteca Móvel ficará estacionado no Jardim Santana, próximo à UBS – Unidade Básica de Saúde, nesta semana. O projeto iniciará na terça-feira (27) e seguirá até sexta-feira (30).O horário para visitação é das 9h às 12h e das 13h às 16h.

O ônibus é uma biblioteca itinerante equipada com recursos para leituras, audiovisual, empréstimos de livros e “contação de histórias” além de confeccionar carteirinhas para os usuários. O projeto é da Secretaria Municipal de Cultura de Presidente Prudente.

 

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação

VACINA PARA OS MENINOS - CUIDANDO DA SAÚDE !

Ministério da Saúde amplia vacinação contra HPV para meninos esta semana

O Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra o HPV. A partir desta semana os meninos com idade entre 11 anos e 14 anos, 11 meses e 29 dias podem receber a vacina. A nova oferta também inclui a cobertura de homens e mulheres transplantados e pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia. A medida inclui ainda crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos, que vivem com HIV/Aids.

As doses estão disponíveis nos 63 centros de saúde de Campinas.

A vacinação nas meninas de 9 a 14 anos continua normalmente. Desde o início do ano, a vacina contra a doença é disponibilizada para meninos de 12 e 13 anos. Até 2016, o foco da campanha eram apenas as meninas.

A vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A faixa etária será ampliada gradativamente até 2020, quando os meninos poderão receber as doses a partir dos 9 anos.

A vacina é injetável e aplicada em duas doses. A segunda deve ser recebida seis meses depois da primeira. Para ser vacinado, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação.

A estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa etária para a vacinação pretende proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus.

A vacina aplicada nos meninos também ajudará na prevenção das infecções nas adolescentes do sexo feminino, pois evitará que elas tenham contato com as lesões desenvolvidas por eles.

HPV

O HPV é um vírus que tem mais de cem tipos diferentes. É transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho, no momento do parto.

Estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas apontam que 270 mil mulheres no mundo morrem devido à doença.

A orientação é para as mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo (Papanicolau) anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

TRANSPORTE PUBLICO EM CAMPINAS

A partir desta semana, moradores de Campinas contarão com informações em tempo real dos horários de chegada e de partida dos ônibus municipais com o recurso de atualizações dinâmicas do Google Transit.

Além de encontrar detalhes sobre linhas, rotas, quantidade de paradas e distâncias, as atualizações dinâmicas dos horários ajudam o usuário a planejar a viagem no transporte público de maneira mais eficiente.

Para utilizar a novidade, basta acessar o Google Maps, no celular ou no desktop, e visualizar a rota a partir das opções de transporte público. As previsões de chegada dos ônibus são disponibilizadas pelos parceiros Cittati, Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc). 

FONTE: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2017/06/campinas_e_rmc/483908-google-passa-a-mostrar-horarios-de-onibus-de-campinas.html

 

UMA PROGRAMAÇÃO DIFERENTE PARA O FERIADO

O Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini, localizado no Pico das Cabras, um dos locais mais altos da cidade, abre no feriado de 15 de junho, quinta-feira, para uma atividade especial chamada "Saturno - O Senhor dos Anéis". Das 18h às 23h, através de telescópio, o público poderá observar a proximidade do planeta com a Terra. Algo dessa magnitude deverá acontecer novamente somente em 2030.

Durante boa parte de 2017, Saturno terá o brilho mais intenso. O hemisfério Norte do planeta estará virado para a nossa direção, e seus anéis aumentarão a visibilidade. 

Sexto planeta a partir do Sol, Saturno é o segundo maior do Sistema Solar com um diâmetro de 115.200 quilômetros (9.2 vezes maior que a Terra).  É o único planeta cujo sistema de anéis é visível a partir da Terra. Possui 67 luas, sendo Titã a maior.

Serviço

"Saturno - O Senhor dos Anéis" Onde: Observatório Municipal Jean Nicolini

Endereço: Estrada das Cabras, s/n, Joaquim Egídio. Horário: das 18h às 23h

Ingressos: R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia).

Fonte: http://www.campinas.sp.gov.br/noticias-integra.php?id=31865